terça-feira, 14 de abril de 2009

Laços... e nós

Texto (07-08-2007)
Obviamente de amor
Foto obséquio de Wikipédia


Sempre gostei de laços, de laçada simples ou seus companheiros, mais firmes, mais duradouros, os nós.
O laço é deveras abrangente, ele enlaça o presente, no requinte da fita colorida e aperta, ajusta ao pé, o sapato mais humilde.
Esta laçada no sapato, e segundo a qualidade do atacador, terá de ser dupla, para evitar o constante reajuste.
Da gravata não sei. Não uso e evito baptizados, casamentos, funerais e quejandos que obriguem ao ritual de apertar o pescoço.
Os nós são de famílias mais nobres e na realidade outra loiça, pese embora mais complicados no enlace.
Entre os humanos também se criam laços, são invisíveis e muito semelhantes aos nós pela necessidade de preliminares.

A laçada simples, descuidada, raro dá flor.
Tem de haver especial cuidado no aperto, nem muito, nem pouco, pois o problema principal está na quase impossibilidade de reajuste.
Há casos em que esse laço, ficando lasso, raro volta a enlaçar.
E com poucos, muito poucos, se consegue dar o verdadeiro nó, mais duradouro, por vezes eterno.

3 comentários:

Carmem Dalmazo disse...

A vida pode ser um nó...ou um laço... e quando desamarramos os laços as vezes nos sentimos sozinhos...por que sempre qeremos estar amarrados...
Laços de fitas coloridas e nós...todos seguram alguma coisa!

Beijos

Baila sem peso disse...

Na eternidade do laço...
fica o abraço
na mão que o aperta...
texto antigo na colheita
mas bem presente, na receita!

Um beijo e abraço, que o nó enfeita!

Paula Raposo disse...

Sem dúvida. Os laços desatam-se sem nós querermos, muitas vezes. Reajustá-los é muito difícil. Beijos.