sexta-feira, 3 de abril de 2009

Amor e Paz


Não cultivando mostrar presença,
não visito templos a hora de culto.
Todavia...
Talvez preconceito ou mesmo mania
Sem saber ao que ia visitei um dia
Uma capelinha, não me lembro qual,
Agradado fiquei, noite especial.
Pequena pedra polida, colorida
Aos presentes foi atribuída..
Surpresa e mistério!
Durante a cerimónia e com parcimónia,
raminho de oliveira a explicar o critério,
Incutir desta maneira PAZ e PERDÃO
Pedrinha a lembrar jamais atirar
Raminho a lembrar ao amor dar a mão.
A pedra ainda hoje a vejo
e de atirar perdi o desejo.

Se queres levar uma pedrinha
Tira ali da caixinha.

4 comentários:

Andradarte disse...

Como sou guloso, se fôsse amendoa ia....mas pedras???, Oh meu amigo. Abra lá os cordões à bolsa.
Abraço

Baila sem peso disse...

Na vida enrolada por um pergaminho
junto de coração cheio de pedrinha
ajoelhei em silêncio junto do altar
O raminho de oliveira eu acolhi
pedrinha com jeitinho na alma senti
Chão de capela, é sagrado estar...

Foi isto que eu recolhi:

PAZ e AMOR é tudo o que resta
É isso que hoje posso encontrar
Nos passos da VIDA a capela É essa!

(Fiquei deliciada com a imagem e a "visão"...e eu que tenho a mania de armar em poetisa...aqui, fiquei abismada, com esta "oração":) )

Obrigada do coração!Que bom partilhar!
Beijinho azulinho que está a brilhar!

mimi disse...

Tanta poesia, tanta beleza...
Uma surpresa e não uma pedrinha vou da caixinha tirar.
Até...Bj

Paula Raposo disse...

Gostei das pedrinhas...beijos.