Entre flores, longos braços em abraços e o texto que aí vai, ser poema não pretende, só um pouco do fado desta vida e do passado
Sem amor, tantos invernos, estou nos céus e nos infernos
ao juntar aos meus abraços, terno calor de teus braços.
Na seara desta vida, quase de causa perdida
Fui plantar meu amor
nos prados, entre a verdura e os ramos de azevinho
Dos teus braços o cordão e com o sol de alimento
há-de chegar o momento de colher toda a ternura embalada no carinho
Do vento virá maleficio, se do sol se for a fonte, na linha do horizonte.
Chega assim a tempestade, no gemer desse lamento
Sem amor, tantos invernos, estou nos céus e nos infernos
ao juntar aos meus abraços, terno calor de teus braços.
Na seara desta vida, quase de causa perdida
Fui plantar meu amor
nos prados, entre a verdura e os ramos de azevinho
Dos teus braços o cordão e com o sol de alimento
há-de chegar o momento de colher toda a ternura embalada no carinho
Do vento virá maleficio, se do sol se for a fonte, na linha do horizonte.
Chega assim a tempestade, no gemer desse lamento
e daí o sacrifício de teus braços ir perder
e, sem ser essa a vontade, eu te deixo em liberdade
e continuo a sofrer.
Do nada me resta a esperança,
serem brisas de bonança
teu amor a devolver
e, sem ser essa a vontade, eu te deixo em liberdade
e continuo a sofrer.
Do nada me resta a esperança,
serem brisas de bonança
teu amor a devolver
4 comentários:
Realmente Notyet, acho que o amor é uma plantação. Só colhe quem plantou e cuidou desssa plantação.
Poema que faz refletir!
beijos
...............cris Animal
Um plantar é um terno acontecer
brisa que sopra no seio do ser
este que trazes é beleza porém
porque entre as palavras
se sente dor, mas o amor também!...
na liberdade se colhe esperança
na esperança se colhem vidas
e nas vidas se colhem memórias
leves ficam, no nascer de auroras!
Entre flores primaveris
passeiam sonhos pueris
e o abraço é ternura
que bonança sempre alcança...
flores por vezes são caprichosas
tempo é espera dolorosa,
e nos espinhos vivem as rosas!
(oh meu amigo, isto se chama poema!...eu ando a ficar um pouco invejosa! :)..."Fui plantar meu amor nos prados, entre a verdura e os ramos de azevinho..." quanta beleza faz doer, um dia ficou escrito no meu cantinho...agora retribuo aqui o recadinho! :))
E deixo um beijinho
Pareceu-me ter um toque de séc. XVI. Beijinhos.
Ola meu amigo.
Vou estar uns dias fora, passei para lhe desejar uma Santa Páscoa.
Seja feliz e até breve, até sempre
Beijo de luz
Isa
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