quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Da ternura


Alguém que me ama, na sua límpida e cândida ternura, perguntou se não me sentia triste por viver só.
Respondi que não estava só porque a guardava no meu coração !

Nota: Sendo de amor, o tema do bem me queres, não resisto a transcrever aqui este texto com que há alguns anos iniciei o meu primeiro blog, então virado à solidão e mansa loucura (cantodocarlos.blogspot.com)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Doce d'amor


Nesta altura do campeonato e a mim que ando nas nuvens, pediram-me, nem sei porquê, uma receita de doce d'amor.
Não gosto de comer, nem sequer sou dado a estas coisas da culinária.
Mas enfim, pela simpatia por quem fez o pedido, vou tentar este desafio, declinando desde já qualquer responsabilidade na qualidade do produto final.
Aí vai.
Ter à mão os seguintes ingredientes, mesmo não venham a ser utilizados:
1.TERNURA De boa safra, validade garantida, de preferência colhida no fundo da alma em noite de luar (conterá decerto alguns grãos de carinho, meiguice, entre outros)
2. HUMOR, a substituir o sal, de cores sólidas e sem toxicidade, com boas e sãs risadas.
3. INTELIGÊNCIA, a colher nos campos do espírito, aproveitando o seu melhor, o raciocínio, e separando o joio, como raivas, iras e outros daninhos
4. ENTREGA, não é fácil de encontrar e pela sua raridade é muito apreciada, não pode conter produtos da estirpe das exigências.
5. ACEITAÇÃO, não há docinho d'amor sem ela. Avisa-se da possibilidade de alguns amargos, no fundo essenciais e anulando-se na troca dos reciprocos.
6. TOQUE. Ah o toque, imprescindível, necessitando de cuidado especial por confusão com a ovelha ronhosa do seu irmão. Tocar e apalpar são diferentes, como de noite ao dia.
7. DISPONIBILIDADE, todos conhecem e infelizmente é produto quase ausente do mercado
Para não pecar por excessivo, paro por aqui.
O docinho tem de ser trabalhado em fogo brando, com muito cuidado, misturando os vários ingredientes em dose própria à medida do gosto do consumidor e das suas sensibilidades.
Em principio pode ser servido a qualquer pessoa que tenha o dístico de AMIGO, ou mesmo a outros seres e até a coisas.
Em casos muito especiais, e só nesses, pode aditar-se uma pitada de sexo.
Nesta situação, e se todos os ingredientes estiverem na dose certa, pode ser viciante, pelo que se recomenda extremo cuidado e ponderação.
A preparação não está patenteada.
Já experimentei. Dá prazer e sofrimento.
Cuidem-se !

domingo, 18 de janeiro de 2009

Amar é dar


O amor é umCor do textoa actividade, não um afecto passivo; é um acto de firmeza, não de fraqueza...é propriamente dar, e não receber.
(Erich Fromm)


Sendo este pensamento, linear, puro e quanto a mim correcto, há que entender que o amor nada cobra, nada exige, quase se esgota na dádiva.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Pelo caminho



Pelo outro caminho tenho deixado alguma prosa.
Curta e para mim algo saborosa.
Sendo pequenos bagos de amor,
aprendi como é dificil reescrever sentimentos.
Aprendi também, ao olhar coisas belas,
não retirar ternura às singelas
e daí o gozo de reler belos momentos.
Por isso e para mim vou linkar esta
para a ter mais à mão e não perder dela a razão
AÍ VAI